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Sobre Antonio Miranda
 
 


 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

POESIA GOIANA
Coordenação de SALOMÃO SOUSA

 

 

 

 

EDILSON ALVES DE SOUZA

 

Graduado em Letras Português/Inglês pela Universidade Estadual de Goiás (UEG) - Campus Campos Belos; Especialista em Metodologia do Ensino de Língua Inglesa pelo Centro Universitário Barão de Mauá; Mestre e Doutorando em Letras e Linguística (Estudo Literários) pela Universidade Federal de Goiás (UFG) - Campus Goiânia. Atualmente, é docente UEG (Campus de Campos Belos), atuando na graduação, no Curso de Letras, e na pós-graduação lato sensu, no curso Linguagens, letramento e cibercultura na educação básica (UEG (Campus Campos Belos). Também faz parte do Grupo de Estudo e Pesquisa em Literaturas de Língua Portuguesa/GEPELLP. Em seus estudos acadêmicos, tem atuado na área de Literatura e Teoria Literária, dando ênfase nos seguintes temas: Bestiário Medieval e Sete Pecados Capitais; literatura infantil/juvenil; narrativas feéricas; Relações mitológicas nos contos de Marina Colasanti; e Metaficção.

edilson.paceros@hotmail.com 
Informações coletadas do Lattes em 26/06/2020  

 

XI COLETÂNEA SÉCULO XXI  Homenagem ao escritor Gilberto Mendonça Teles nos seus 90 anos. Editor Jean Carlos Gomes.  Textos sobre o autor por Anderson Braga Horta, Irany Innocente Telles, Euripedes Leôncio Carneiro, Maria de Fátima Gonçalves Lima, Flávia Souza Lima, Luiz Otávio Oliani, Ricardo Viana Lima, Vicente Melo, Raquel Naveira, Jean Carlos Gomes,  Reynaldo Valinho Alvarez, Rosemary Ferreira de Souza, Rosimeire Soares. Tanussi Cardoso,                                                                                                                      Vicente Melo, Antonio Miranda, Olga Savary e Alexei Bueno. Volta Redonda, RJ: Gráfica Drumond, 2021.  138 p. 

 

SAUDADE

Na casa de minha infância
Os quartos não tinham portas
Só um pano na entrada
E um grito de: "pode entrar?"

Na casa de minha infância,
Não havia a chuva lá fora.
Só chuva, que gotejava
Nas eiras e nas goteiras.

Na casa de minha infância,
O adobe era a parede e o chão
E pintava, de pó pardo,
Camas e nossas lembranças.

Hoje, na urbe de concreto,
Da casa de minha infância
Resta a fissura na parede
Do peito chamada saudade.



INDIFERENÇA

À luz do noticiário.
Almoço inocências, masco
Carne de vítimas, engulo o
Suco do alheio sofrimento.

À luz do noticiário,
Trituro os ossos do infante —
Fruto da cepa de um abuso —
Violado por um aborto.

À luz do noticiário,
Finda a refeição, descarto
Os corpos, vidas ceifadas —
Adubos escatológicos.

Sob a sombra do silêncio,
Ouço teu vômito dizer:
"Este poema é grotesco!"

Mas não mais que tua indiferença.

 

*

VEJA e LEIA outros poetas de GOIÁS em nosso Portal:

http://www.antoniomiranda.com.br/poesia_brasis/goias/goias.html

 

 

Página publicada em junho de 2021


 

 

 
 
 
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